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domingo, 2 de maio de 2010

Comparando

Este post foi extraído do 'Blogs pela Democracia'. Visitem-no. É excelente e vale muito a pena.
http://blogspelademocracia.blogspot.com/2010/02/hora-de-divulgar.html


O post abaixo é uma primeira versão de uma biografia comparada entre José Serra(PSDB-SP) e Dilma Rousseff(PT-RS), para ser espalhada pelos quatro cantos do Brasil. Não há nenhuma mentira neste levantamento de dados e fatos sobre a vida pública dos dois oponentes. Os Blogs pela Democracia tem o papel de colocar a verdade para o eleitorado médio, aquele que está longe dos blogs políticos. Precisamos, além do nosso trabalho dentro do nosso ambiente, transformar este tipo de post em e-mail, em corrente, em material para orkut, em informação para as redes sociais. Este é o nosso trabalho. Aprimorem esta comparação. Criem a sua própria. Levantem novos dados. O importante é confrontar os dois candidatos. Quando a campanha começar, boa parte do Brasil já vai estar conhecendo José Serra e Dilma Rousseff. Com capacidade de julgar e escolher o que é melhor para o Brasil.


José Serra tem 68 anos, é paulista, filho de imigrantes italianos, o pai vendedor de frutas no Mercado Público, foi criado em uma pequena casa quarto e sala, geminada com outras 24, em São Paulo.
Dilma Rousseff tem 62 anos, é mineira, filha de um imigrante búlgaro, rico empreiteiro e dono de construtora, proprietário de dezenas de imóveis em Belo Horizonte, foi criada em um grande e espaçoso apartamento em Belo Horizonte.

Somente quando chegou ao Científico, a família Serra mudou-se para um apartamento de dois quartos, alugado. Antes disso, moraram em uma pequena casa em rua de chão batido.
Imóvel não era problema para a rica família Rousseff, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Dilma utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para os grupos terroristas dos quais participava, de onde saíam para praticar atentados, roubar e seqüestrar.

No início dos anos sessenta, vinculado à política estudantil, Serra foi presidente da União Estadual de Estudantes, de São Paulo, e da União Nacional dos Estudantes, com apoio da Juventude Católica. Democrata, sempre usou o palanque e a tribuna como armas, jamais integrando grupos terroristas e revolucionários manipulados pelo comunismo internacional.
Dilma, por sua vez, neste mesmo período, fazia política estudantil nas escolas mais burguesas de Belo Horizonte. Em 1963, ingressou no curso clássico e passou a comandar uma célula política em uma das mais tradicionais escolas da cidade, onde conheceu futuros companheiros de guerrilha, como o atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Em 1964, exilou-se na Bolívia e, posteriormente, na França, retornando ao Brasil em 1965, na clandestinidade. Ainda neste ano, foi para o Chile, onde ficou durante oito anos. Com a queda de Allende, foi para a Itália e, posteriormente, para os Estados Unidos. Teve uma vida extremamente produtiva no exílio, onde adquiriu sólida formação acadêmica, foi professor e consultor.
Em 1964, Dilma começou a conviver com terroristas de esquerda, iniciando a sua carreira como militante na luta armada. Neste período ingressou na POLOP, Política Operária, onde militou até ingressar na universidade.

Em 1967, Serra casou-se com a psicóloga e bailarina Sílvia Mônica Allende, com quem tem dois filhos e dois netos e continua até hoje casado.
Dilma também casou-se em 1967, com o terrorista e guerrilheiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ("Aurelio", "Lobato"). Quando o primeiro marido a deixou, para ir cumprir missões em outros países, sequestrando um avião no Uruguai, por exemplo, teve um segundo casamento com Carlos Franklin Araújo, com quem teve uma filha. Desde 2000, não está casada.

Serra interrompeu a sua formação acadêmica em função do exílio, que impediu que seguisse a carreira de Engenheiro. No entanto, no Chile, fez um mestrado em Economia e foi professor de matemática na CEPAL. Posteriormente, nos Estados Unidos, fez mais um mestrado e um doutorado na prestigiada Universidade de Cornell.Tem uma das mais sólidas formações na área no Brasil.
Dilma ingressou em 1967 na faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Ali participou da criação do sanguinário grupo COLINA, Comando de Libertação Nacional. Posteriormente, participou ativamente da fusão entre a COLINA e a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, quando surgiu a violenta VAR-P, Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, responsável por dezenas de crimes contra civis e militares.

Serra permaneceu 10 anos longe do Brasil. Retornou em 1977, dois anos antes da Lei da Anistia, sendo um dos únicos que voltou sem nenhuma garantia de liberdade e ainda com os direitos políticos cassados.
Enquanto isso, Dilma estava na clandestinidade, participando de ações armadas, recebendo treinamento para guerrilha no exterior, ministrado por organizações comunistas internacionais. Aprendeu a usar o fuzil com maestria, especialmente na atividade de montá-lo e desmontá-lo no escuro. Foi presa em 1970, permanecendo nesta condição até 1973.

Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos. Neste ano, teve sua candidatura a deputado impugnada, sob a alegação de que ainda estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como professor de Economia na UNICAMP, onde ficou até 1984.
Em 1973, Dilma Rousseff retomou o curso de Economia na UFRGS, no Rio Grande do Sul, onde estava preso seu segundo marido, Carlos Araújo. Ingressou, junto com o marido, no PDT e recebeu um cargo de estagiária na Fundação de Economia e Estatística, em 1977. Em 1978, Dilma Rousseff começou a fazer o mestrado na UNICAMP e, depois, o doutorado. Durante anos, mentiu em seu currículo que tinha concluído os dois cursos quando, na verdade, mal cursou os créditos, que representa quando muito 10% de um título acadêmico strictu sensu.

Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Planejamento do Estado de São Paulo.
Em 1985, Dilma assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, em Porto Alegre, no governo do pedetista Alceu Collares, com quem tem uma dívida de gratidão. Hoje Collares é conselheiro de Itaipu.

Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, com a maior votação do estado de São Paulo. Foi o deputado que aprovou mais emendas no processo da Constituinte: apresentou 208 e aprovou 130, uma delas criando o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Liderou toda a reformulação orçamentária e de planejamento do país, no período, que começaram a estruturar as finanças brasileiras, preparando-as para o futuro Plano Real.
Dilma saiu da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre em 1988, sendo substituída pelo hoje blogueiro Políbio Braga, que afirma: "ela não deixou sequer um relatório, e a secretaria era um caos."

Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiz Erundina, do PT, nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal com a maior votação em São Paulo.
Em 1989, Dilma foi nomeada Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, na cota do marido no PDT. Alguns meses depois foi demitida, pois não obedecia horários e faltava a todas as reuniões, segundo Valdir Fraga, o presidente da Casa, à época.

Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano Real, mesmo com idéias própria que o indispuseram, por exemplo, com Ciro Gomes. Neste ano, foi eleito senador por São Paulo, com mais de seis milhões de votos. Em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento.
Em 1995, voltou para a FEE, mas como funcionária, já que o PDT havia perdido a eleição. Ali editou uma revista de indicadores econômicos, enquanto tentava acertar o seu “doutorado” na UNICAMP.

Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde, criando os genéricos e o Programa de Combate a AIDS. Criou a ANS e ANVISA. Foi considerado, internacionalmente, como uma referência mundial em gestão na área.
Em 1998, na cota do PDT, assume a Secretaria de Minas e Energia, no governo petista de Olívio Dutra, eleito governador gaúcho.Vendo que o partido de Brizola estava decadente, ingressou no PT.

Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2002, Dilma foi nomeada ministra das Minas e Energia do governo Lula, puxando o tapete de Luiz Pinguelli Rosa, mestre em engenharia nuclear e doutor em física, que coordenava oi grupo de transição.

Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo.
Em junho de 2005, Dilma assumiu o lugar de José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, sendo saudada por ele como “companheira de armas e de lutas”, em memória aos tempos da guerrilha.

Em 2006, elegeu-se Governador de São Paulo, cargo que exerce até os dias de hoje. É o candidato natural da oposição à Presidência da República.
De lá para cá, vem sendo imposta por Lula como a candidata biônica do PT à presidência da república. No dia 20 de fevereiro de 2010, foi ungida, sem nunca ter conquistado um só cargo público pelo voto ou por concurso, a candidata da situação à sucessão de Lula.

E o povo Brasileiro que se dane

VEJA O EMPRÉSTIMO QUE O LULA DEU À VENEZUELA PARA O METRÔ E NEGOU PARA O METRÔ DE SP. É PRA REVOLTAR OU NÃO?

Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva , e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram em Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano - no valor de
US$ 315 milhões. Lula acompanhou o gesto de um comentário dirigido elipticamente às metrópoles desenvolvidas:
"Eu penso que isso pode servir de exemplo para que outros países da mesma magnitude do Brasil tenham o mesmo gesto com outros países pobres do mundo, que muitas vezes têm uma dívida que todo mundo sabe que é praticamente impagável, mas que funciona como uma espécie de espada na cabeça dos devedores", afirmou.
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Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria
O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado ontem (29/12) pelo ministro interino da Fazenda, Murilo Portugal, e pela ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala.
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Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil.
O anúncio foi feito durante uma breve visita do presidente brasileiro à Bolívia, para onde viajou depois do final da Cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú, na Argentina.
Além de demonstrar seu apoio político a Mesa e perdoar dívidas do país, Lula anunciou a abertura de uma linha de crédito do BNDES para que a Bolívia possa construir uma rodovia ligando Puerto Suarez (cidade boliviana na fronteira com o Brasil, perto de Corumbá/MS) a Santa Cruz de La Sierra.
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Brasíl perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde
O Brasil vai perdoar ao Estado de Cabo Verde a dívida de 4 milhões de dólares que este acumula junto das instituições daquele país.
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BRASIL PERDOA DÍVIDA DA NICARÁGUA
Havana, 17 de maio (RHC).- O presidente nicaragüense, Enrique Bolaños, agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaragüense com esse
país, estimada em 141 milhões de dólares.
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BRASIL VAI PERDOAR DÍVIDA DE CUBA
HAVANA - Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros.
O pagamento da dívida será suavizada com a redução de 20% dos valores de alguns produtos comprados pelo Brasil.
Cuba ainda tem uma dívida com o setor privado brasileiro no valor de R$ 10 milhões.
Lula chega em Cuba com presente econômico Pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 mi do país com o BB Será facilitado; usina terá R$ 20 mi do BNDES Havana (AF)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 57, desembarcou em Cuba com presentes econômicos para o ditador Fidel Castro, 77. Será facilitado o pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 milhões do país com o Banco do Brasil e serão investidos R$ 20 milhões do BNDES na construção de uma usina de álcool combustível.
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OAB critica perdão de Lula à dívida do Gabão
O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Aristoteles Atheniense, criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em
US$ 36 milhões. O perdão foi anunciado durante viagem presidencial ao país africano, na semana passada.
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ENQUANTO ISSO NO BRASIL.....
Aumento dos aposentados é vetado...
Não há verbas para a Escola Pública...
Não há verbas para a Saúde Pública
Não há verbas para a Segurança Pública
Doentes agonizam por falta de atendimento em hospitais...
Quanta hipocrisia. De um lado usa-se dinheiro do contribuinte para desafogar dividas de outros paises como Cuba, Gabao, Bolivia, Nicaragua, Cabo Verde,Mocambique.
O BNDES do governo emprestou milhões de dólares para a VENEZUELA do palhaço HUGO CHAVEZ para a construção do METRÔ, gerando empregos para milhares de venezuelanos. Para o emprego de brasileiros, nada.
O BNDES emprestou milhões de dólares a BOLÍVIA para que fosse construída uma estrada com 100% em território boliviano, que liga "lugar nenhum" a "porra nenhuma" só para dar emprego a milhares de bolivianos.
O BNDES emprestou 450 milhões de dólares para o ditador FIDEL CASTRO para diversas obras em CUBA, para dar empregos aos cubanos. O governo anistiou a dívida do assassino FIDEL CASTRO, de Cuba, de 150 milhões de dólares.
O governo anistiou a dívida de diversos PAISES AFRICANOS,todos governados por DITADORES, 700 milhões de dólares.
O governo pagou mais de 55 milhões de dólares por um avião nababesco, ao nível dos marajás das arábias.
O governo gasta, anualmente, mais de 10 milhões de reais com cartões de créditos corporativos distribuidos aos ministros O governo está fazendo uma LOTERIA para que os clubes de futebol possam pagar as suas dívidas com o INSS.
E, PARA FINALIZAR, LEVA UMA "TROLHA" DE EVO MORALES, "ÍNDIO COCALEIRO", PRESIDENTE DA BOLÍVIA
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ATÉ QUANDO O POVO BRASILEIRO
VAI CONTINUAR PAGANDO ESSA CONTA ? ? ?
ALÔ CONGRESSO NACIONAL,
ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO,
CHAMEM A POLÍCIA!
O BRASIL NÃO PERTENCE AO "G-7".
PERTENCE, NA REALIDADE, AO G-171.
ACORDA, BRASIL!
Vote com conciência, não venda seu voto,nao se omita!!!
Escolha DIREITO !!!
O Brasil precisa de bons governantes.
Lembre-se: a eleição do próximo Presidente depende de você!

Como vencer a rede de mentiras mantida pelo PT.

Do Blog eagora.org.br:

No ônibus que uma amiga de um amigo meu pegou faz uns dias em Natal, um homem ia de passageira em passageira espalhando: “Se José Serra for presidente, vai acabar com os direitos trabalhistas das empregadas domésticas”.

Meu amigo foi assuntar e ouviu relatos parecidos de outras pessoas.

Tática suja típica de eleição municipal, que o PT introduziu nas eleições nacionais.

Em 2006, nos dias sem programa eleitoral no rádio e TV entre o primeiro e o segundo turno, espalharam assim a mentira da privatização e outras.

O veículo principal para isso são os soldados do PT, sindicatos e ONGs aparelhadas. A Internet - via e-mail, basicamente - serve para baixar a ordem unida. Puro comando e controle - nada a ver com a espontaneidade, interatividade e publicidade das redes sociais.

Em 2006 o adversário não reagiu, nem ao menos sabia que estava sendo atacado. Assim é fácil.

Em 2010 eles vêm com as mesmas mentiras velhas e outras novas.

- Serra não gosta de nordestinos.

- Vai acabar com o Bolsa Família.

- É contra a Zona Franca de Manaus.

- Vai suspender concursos públicos.

- Vai arrochar salários dos funcionários.

- Vai tirar direitos desta ou daquela categoria.

- Vai privatizar o Banco do Brasil, a Petrobras, o Pão de Açúcar e o lado brasileiro das Cataratas do Iguaçu…

O que pode fazer diferença é que desta vez estamos mais atentos e temos chance de nos preparar.

Outra diferença é que Dilma Rousseff mente mal. Se a fama de mentirosa colar nela, como está colando, pode desacreditar toda a operação.

Por isso eles se incomodaram com o www.gentequemente.org.br.

Por isso nós precisamos ficar cada vez mais atentos e ativos para detectar e desmentir as mentiras deles.

Bote a boca no trombone - digo, na Internet - toda vez que ouvir uma mentira, velha ou nova.

Lembre-se: é a repetição que faz a mentira colar. Temos que repetir a verdade do nosso lado.

E o mais importante: não fique só na Internet.

Fale com as pessoas em volta. Não precisa ser um soldado feito aquele do ônibus em Natal. No seu tempo disponível como voluntário, com gentileza, sem irritação, dê o seu recado ao parente, amigo, colega, vizinho, companheiro de viagem.

O PT traz para as novas mídias o velho esquema do comando e controle: da cúpula para as bases.

Nós temos chance de usar as novas mídias do jeito certo: da rede para a rua.

Vamos nessa. Vamos ganhar.

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A cara vai ser mesmo de Dilma

Por Otávio Cabral e Daniel Pereira, na VEJA:
Cristiano Mariz
“Acho errado produzir uma Dilma artificial. O problema são as inevitáveis comparações com o Lula”

José Eduardo Dutra assumiu a presidência do PT há quase três meses com a missão de coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Missão difícil, como ele mesmo define. Dilma jamais disputou uma eleição, e essa inexperiência tem provocado entre os próprios petistas muitas indagações neste início de campanha. Para contornar os problemas, Dutra conta como poderoso trunfo a popularidade recorde do presidente Lula e sua influência dominadora sobre o partido. Mas esse trunfo também é motivo de preocupação diante da constatação de que Lula talvez seja praticamente o único patrimônio ponderável do partido e de sua candidata. Questionado sobre qual marca Dilma deve buscar para não ser apenas um subproduto de Lula, Dutra pensa, coça a cabeça, olha para o chão e responde: “É difícil!”.

O ex-governador José Serra propõe fazer mais, acelerar os avanços, e a ex-ministra Dilma Rousseff adota um discurso agressivo. A campanha presidencial não começou com os papéis invertidos?
Nós, dirigentes do PT, não temos adotado nenhuma postura agressiva em relação ao candidato José Serra. As principais lideranças da oposição é que estão muito agressivas. Vêm tentando desqualificar a Dilma. É só ver as entrevistas do presidente do PSDB. Por outro lado, a oposição descrevia o governo Lula há até pouco tempo como uma tragédia para o Brasil. Como estava trombando com a realidade, seu candidato tenta agora atenuar esse discurso beligerante dizendo que vai continuar o que é bom e corrigir o que está ruim. Se o governo está tão bom, se deve ser tão elogiado, por que mudar, por que eleger alguém da oposição? Vamos eleger alguém do governo que assumidamente é a continuidade desse projeto.

A campanha tende a ser agressiva e com baixaria?
Espero que não, mas vamos dançar de acordo com a música. O que me preocupa é a postura das principais lideranças do PSDB, do DEM, do PPS contra a Dilma. É uma postura agressiva, desqualificadora, preconceituosa, atrasada. E isso acaba contaminando a militância. Quando um dirigente partidário chama a Dilma de terrorista, dá margem à militância e ao pessoal de baixo para radicalizar ainda mais. Nosso site já foi invadido. É claro que não foi a mando da direção do PSDB. Mas foi invadido por pessoas no mínimo simpatizantes do partido. Vamos lembrar que, em 2006, na reta final da campanha, uma eleitora do Alckmin arrancou o dedo de uma eleitora do Lula em um bar no Leblon. Preocupa-me as coisas já estarem tão acirradas, porque isso pode levar a um ponto em que você não tem mais controle.

O PT acredita mesmo em uma conspiração da imprensa contra a ex-ministra Dilma Rousseff a ponto de fazer propaganda subliminar?
Há uma profunda má vontade de setores da imprensa contra a Dilma. Existem articulistas que transformaram suas colunas em libelos contra a nossa candidatura. Mas há uma coisa da qual a gente não pode fugir: a Globo está fazendo 45 anos, e 45 é o número do PSDB. Quando vi a propaganda, naturalmente me veio uma associação entre a campanha da Globo e a do Serra - que a própria Globo acabou admitindo, tanto é que tirou a campanha do ar para evitar maiores polêmicas. Não acho que tenha havido uma associação intencional. Com relação à imprensa, da mesma forma que somos criticados, queremos ter o direito de responder a manifestações que considerarmos preconceituosas, que nos ataquem ou sejam inadmissíveis do ponto de vista de uma relação civilizada. Não vamos fazer nenhuma ação contra a imprensa em geral, mas vamos responder aos ataques que recebermos.
(…)
Até o episódio do mensalão, o PT se escorava no discurso da ética e do combate à corrupção. Hoje não se viu ainda a ex-ministra Dilma tocar nesse assunto.
O mensalão foi uma grife que pegou como toda grife. Mas o mensalão, nos termos em que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, não houve. Por que cargas-d’água o ex-deputado Roberto Brant (DEM) recebeu dinheiro lá no Banco Rural se ele nunca votou com o governo? Por que o Professor Luizinho, que era líder do governo, receberia 20 000 para votar? Por que o João Paulo Cunha, que era presidente da Câmara e nunca votava, iria receber dinheiro?

Por quê?
Era caixa dois. É público e notório. O que houve foi crime eleitoral. Não estou atenuando, não estou tirando a gravidade de que é crime também. Agora, o mensalão, nos termos em que foi colocado, volto a repetir, não existiu.

Mas caixa dois do quê, se todos eles já estavam eleitos?
Não era ano eleitoral parlamentar, mas esse dinheiro foi usado para saldar dívidas das campanhas municipais do ano anterior de candidatos ligados aos deputados.

Mas o fato é que o discurso sumiu…
O escândalo serviu para atenuar a postura udenista do PT, de achar que a ética é um objetivo, quando na verdade tem de ser uma obrigação de toda atividade política. Serviu também para mostrar que não somos um conjunto de freiras franciscanas dentro de um bordel. A ética é uma obrigação. Deixa de ser o palanque principal. Ela tem de ser um alicerce da campanha, e não aquilo que está em cima.
(…)
Duda Mendonça, ex-publicitário do PT, considera um erro tentar construir uma imagem diferente para Dilma. O senhor concorda?
Nós não estamos tentando construir uma imagem diferente. Também acho errado produzir uma Dilma artificial. O problema são as inevitáveis comparações com o Lula. Qualquer que fosse o candidato, quando comparado com o Lula na comunicação e no carisma, estaria em desvantagem. A Dilma tem de ser ela mesma. O eleitor percebe quando o candidato é artificial. Por isso não temos de construir uma nova Dilma. Este período está servindo para ela pegar traquejo de candidata, não para se transformar.
Aqui

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Por Reinaldo Azevedo